Mosteiro da Batalha

Também conhecido como Mosteiro de Santa Maria da Vitória é um dos mais significativos edifícios de estilo gótico em Portugal, e também conta com elementos manuelinos. A construção do Mosteiro foi uma promessa feita pelo Rei D. João I, pela vitória em Aljubarrota. A Batalha de Aljubarrota, ocorrida em agosto de 1385, terminou com a vitória de Portugal sobre o Reino de Castela, o que assegurou o trono à D. João I e garantiu a independência de Portugal.
No Mosteiro foram construídos dois panteões: a Capela do Fundador foi instituída por D. João I para ser seu panteão e as Capelas Imperfeitas, instituída pelo Rei D. Duarte (filho de D. João I), que recebeu este nome por estar inacabada até os dias de hoje. No Mosteiro da Batalha, além de D. João I e D. Duarte, estão sepultados outros dois reis da dinastia Avis: D. Afonso V e D. João II.
No Mosteiro também estão sepultados dois Soldados Desconhecidos. Estes representam os soldados portugueses mortos das expedições enviadas para França e da África Portuguesa. Os dois soldados foram conduzidos para o Mosteiro da Batalha no dia 9 de abril de 1921. Junto ao túmulo está a “Chama da Pátria”, protegida por dois guardas. A cada hora é realizada o Render da Guarda, cerimônia onde é realizada a troca dos guardas.
O Mosteiro é Patrimônio da Humanidade da UNESCO e considerado uma das 7 maravilhas de Portugal.